EFE
Em mais um round da troca de farpas com o presidente licenciado do Santos, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor, e o em exercício, Odílio Rodrigues, sobre os polêmicos pagamentos recebido por seu pai na transferência para o Barcelona, o atacante Neymar voltou às redes sociais, desta vez em sua conta no Instagram, para criticar os dois dirigentes.
Começou assim:
– Mais uma vez estou tomando a liberdade de falar de um assunto que já passou dos limites... Hoje eu entendo por que meu irmão Paulo Henrique Ganso não ficou no Santos. Não foi porque ele não gostava mais do clube e nem queria jogar no Santos, foi sim por causa da diretoria! Sempre respeitei todos eles e fui muito profissional. Estou totalmente decepcionado com o ex-presidente Laor e o atual, Odílio. Principalmente com o Laor, a quem sempre tratei com o maior carinho e admiração. Hoje se foi tudo com o que ele disse a respeito do meu pai. Estou de saco cheio dessa balela, está enchendo o saco tanta falação!
E emendou:
– Se ele pensou que meu pai era burro, se enganou muito! Sou fã e continuo sendo do meu pai por ter me colocado onde estou. E se ele ganhou milhões, qual o problema? Ele trabalhou e não ficou esperando nada cair do céu. Agora deu, né? Desculpa, torcida Santista, mas não vai ser por causa de "duas ou mais pessoas" que meu carinho pelo Santos Futebol Clube vai mudar.
Não, Neymar, de forma ou jeito algum.
Ninguém pensou, em nenhum momento, que Neymarzão era burro.
Um camarada que negocia em meio a um monte de cobra criada e com veneno (DIS, Teisa, cartolas do Santos, advogados...) e consegue esconder por tanto tempo o fato de ter encaixado um caminhãozaço de grana desse, com mais de 40 milhões de eurotas, pode ser tudo – olhe, rapaz, tudo mesmo – menos bobo.
Ao contrário, a gente até carrega uma dúvida semelhante à sua, só que na outra mão da pista: será que existe a chance de seu amado pai ter achado Laor, Odílio, todos os cartolas do Santos, a Receita Federal e as autoridades brasileiras burros ou bobos?
É apenas uma dúvida, só uma pergunta, meramente uma questão.
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